Senzala...

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Senzala...
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Quando a porta se abre,

viajamos no tempo...
Nós vemos um sonho
acorrentado, triste e cinzento.

É a punição do pelourinho

sobre um chão duro de palha.

Assim, como é hoje muito estranho
do pão, só vê as migalhas...

para um pássaro, fora de seu ninho.
Senzalas de ontem ou de hoje,
trazem as cicatrizes de feridas,

adormecidas em um afro-corpo...

que guarda a saga de uma vida.

Hoje, um afro descendente voa,

para a grande e total liberdade

sem os olhos da opressão...

de um tempo da deslealdade.

Mas, para ele, é rara a oportunidade
até hoje, sim! Continua a luta,
pelos direitos da igualdade...

para levar uma vida justa.

 Direito de ter os direitos

que já foram homologados,

Brasil! Façamos sem desculpas...

 esses direitos serem efetivados.

Pois, o racismo que hoje nos assusta...

É uma questão de ignorância.

É um racismo camuflado...

Por trás da máscara da arrogância.

Jozeddonato – 15/04/11 – 0h