terça-feira, 14 de junho de 2011

Rio Amazonas.



Rio Amazonas.
Poesia & Poema-Jozeddonato.com

É lento, largo, extenso.
É o mestre de si mesmo, e com razão!
Querendo, muda seu curso...
Um caminho aberto para o sertão.

Ao nascer sob as árvores,
os riachos e corredeiras
estão formando seus afluentes.
É um tesouro lutando pela vida inteira...

no centro de uma América sem
recursos, e uma lei séria e prudente.
Existe algo mais estúpido
do que a completa insanidade...

da ganância da indústria da soja,
que ameaça a cada segundo,
a liberdade de um quinto
da água doce do mundo?

É um golpe amargo e profundo
dos tempos ditos modernos,
ricos, derrubando floresta
causando o calor no inverno...

a água do Mar volta para Terra
com o vento arrancando cidades.
E a chuva destrói as encostas
com a mesma velocidade...

que o homem devasta as florestas
para plantar a soja e as cidades.
Quem tem dinheiro e nobre vida...
Diz que é só fatalidade.

Mas...

vidas são perdidas em um tempo
da ganância e das ameaças.
E o futuro é um simples advento
desaparecendo na fumaça...

de um fogo que é impiedoso
devastando as matas brasileiras.
Assim, as nascentes vão desaparecer,
como os filetes, e as corredeiras...

que formam os afluentes do rio,
que vai do interior para o Mar.
Sem o Grande Rio de água doce...
A vida na Terra, não pode continuar.
Jozeddonato – 14/06/11 – 16h

3 comentários:

  1. Adorei seu poema. Amo poemas sociais, regionais e, este é uma obra prima amigo Jozé. Minha admiração e um afetuoso abraço de carinho e amizade. Lou Moonrise.

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  2. Olá amigo José! Lhe repasso um prêmio para ti em minha página. Meu abraço cheio de paz carinho e amizade. Lou Moonrise.
    http://hermeneuticasdelou.blogspot.com/2011/06/recebi-o-premio-sushine-award-da-mana.html

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  3. Um lindo poema de conotação social, triste e suave como a situação exige.
    Parabens!!!

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